CATIRA
A palavra original “Folk-lore” significa segundo Thoms o “saber vulgar” que foi utilizada em uma famosa carta ao Athenaeum de Londres, publicada a 22 de agosto de 1846. Seu propósito era salvar restos de lendas, de baladas, tradições, dos usos e costumes antigos. Não levava em conta a realidade social de que tais elementos faziam parte. Essa coleta enquadrava-se nas tendências gerais do pensamento europeu onde valorizava o romantismo, os costumes nacionais, em que os temas eram oriundos de gente simples do campo, revelava canções, superstições, contos, representações e festas tradicionais, remanescentes de eras remotas. As teorias de busca dos fenômenos folclóricos teriam seu ponto de partida no Pantschatantra e no Hitopadesa da velha Índia, segundo Benfey; na Índia e nos povos de língua indo-européia, segundo Max Müller; no Egito segundo Elliot Smith e W. J. Perry; na Assíria e Babilônia, segundo Winckler. A "Catira" , que também pode ser chamada de cateretê , é uma